
"O mundo precisa muito da santidade de João Paulo II". Terá sido este o comentário de Bento XVI, ao anunciar, ao actual Arcebispo de Cracóvia, a beatificação do Papa polaco.
Quem o conheceu garante isso mesmo: Wojtyla era um homem fora de série! Mas ele era assim, porque era um homem normal.
Quem o conheceu garante isso mesmo: Wojtyla era um homem fora de série! Mas ele era assim, porque era um homem normal.
Wojtyla foi um brilhante actor de teatro, foi operário fabril, praticou desporto, tinha imenso sentido de humor e, ao mesmo tempo, era profundo, corajoso e grande devoto de Nossa Senhora. Sabia muito bem aquilo que queria, arriscou tudo ao enfrentar os regimes totalitários e, sobretudo, ao pedir ao mundo para abrir as portas a Cristo. Mas fê-lo com uma tão grande humildade que tudo nele parecia normal, evidente, como se fosse fácil ser assim como ele, santo! Foi um dos períodos mais felizes e "humanos" da história da Igreja Católica, em claro contraponto com outras épocas!
A afluência de multidão que já se prevê para o próximo dia 1 de Maio, em Roma, é a prova disto mesmo: que todos queremos, afinal, em nós uma centelha desta humanidade tão atractiva que fez dele um grande Santo.