
É pena que as consequências de tal ameaça e, no limite, de não pagarmos as dívidas aos credores externos, não sejam propriamente menos austeridade. Se Portugal tomasse tal posição, suspendia-se a vinda do dinheiro da troika. E ficava fechado o já muito difícil e caro acesso a empréstimos externos. Não poderíamos, então, financiar o excesso daquilo que ainda gastamos acima do que produzimos - cerca de 8% do PIB.
Ah! faltava referir um pormenor de pouca importância para o Sr. Pedro Santos, secundado esta semana pelas iluminadas afirmações do ex-PM, Engº José Sócrates: o Estado não poderia pagar boa parte dos salários e pensões. Os bancos faliam. A economia entraria em total colapso, com o PIB a cair à volta de 40%, as pessoas perderiam cerca de 50% do valor patrimonial detido!!!
Que importa? É esta "redução" de austeridade que o referido deputado quer? Pelos vistos o PS não aprendeu nada com os últimos anos da desastrada governação? Há alguém que lhes explique, p.f.?....
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