
Não é um retrato de justiça fiscal, nem social, devia aliás ser abolida a palavra “justiça” quando se fala em sobretaxas, impostos extraordinários ou as mil e uma formas de ir cortando os proventos de quem (ainda) trabalha, esforçando-se por não se afundar em dívidas.
É o retrato de um país cada vez mais pobre, serão cada vez menos os que “podem” pagar, e cada vez mais os que dependem de salários mínimos, de pensões mínimas, de subsídios que escasseiam, de solidariedades que não chegam para todos.
Um duro retrato social. Ao que chegámos.
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