quinta-feira, 24 de março de 2011

Já está!

O candidato à sucessão de José Sócrates garante uma estratégia de médio prazo o mais abrangente possível. Uma estratégia verdadeiramente nacio­nal, como Pedro Passos Coelho gosta de lhe cha­mar. E a ideia é boa.

Diluir crispações, acertar receitas para a doença e concertar esforços é vital para sair do pântano. Mas é dificílimo.

Se Sócrates perder as eleições e sair, o caminho fica mais aberto. Se Sócrates perder e ficar (e não é impossível) o bloqueio continua! E também não é certo que Passos Coelho, se ganhar, consiga ter o PS ao seu lado nas questões essenciais sem que isso crie fracturas nos socialistas. Cavaco pode ajudar. Desde que não lhe seja retirada margem de manobra, como agora sucedeu! Desta vez, ou o Presidente ajuda ou os amplos consensos, vitais para fazer o mais difícil, podem nunca acontecer. Sócrates caiu, mas o pior ainda não co­meçou.

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