
sábado, 11 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Aumento da corrupção em Portugal

O estudo, que se baseou em 91 500 entrevistas em todo o mundo, regista que 83% dos portugueses consideram que a corrupção aumentou nos últimos três anos, enquanto 13% acham que está na mesma e só três por cento afirmam que desceu.
Em média, 73% dos cidadãos de 24 países europeus analisados acham que a corrupção aumentou.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Economia paralela pesava um quarto do PIB em 2009

"O peso da economia paralela em Portugal aumentou de 9,3 por cento do PIB em 1970 para 24,2 por cento em 2009, somando então 31 mil milhões de euros, conclui um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).
...
Para Nuno Gonçalves, o recente agravamento de 22,5 por cento em 2008 para 24,2 por cento em 2009 do peso da ENR estará directamente ligada à crise económica, que propicia a fuga ao fisco, e deverá pecar por defeito, porque a economia ilegal estará ainda subavaliada.
«Uma das causas da formação na ENR é a carga fiscal e a carga da regulação, pelo que, se virmos os níveis do desemprego a aumentar e a carga fiscal a agravar-se, como tem acontecido, então muito provavelmente teremos um aumento da ENR, porque haverá um esforço cada vez maior das pessoas em fugir à economia oficial e aos impostos», sustentou."
Nuno Gonçalves.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Ministério extingue alto comissariado para a saúde

Não foram reveladas as razões da extinção. Mas gostava de conhecer, em rigor, as razões da criação e da manutenção desta estrutura ao longo dos tempos.
Consta que a sua extinção está relacionada com o facto de esta estrutura não ter sido capaz até à data de elaborar um estudo/projecto que esteve na origem da sua criação! Isto apesar de esta Instituição já ter sido criada em 2006 e de nos ter custado uns largos milhoes de Euros!!!
Palavras para quê...
What we need is more WikiLeaks...

Ainda sobre o caso WikiLeaks, e para que não se pense que a posição da administração Obama de perseguição é consensual, veja-se, por exemplo, a opinião de Ron Paul, um republicano da corrente Tea Party, em 3-12-2010: «Ron Paul: "What we need is more WikiLeaks"».
Ron Paul é claro: «Numa sociedade livre devemos conhecer a verdade».
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Falinhas mansas

O último argumento da superioridade democrática socialista caiu por estes dias. Os que gritaram contra o défice democrático da Madeira e do seu líder, bem podem agora engolir os discursos inflamados. Carlos César é a nova versão socialista de Alberto João Jardim.
Com falinhas mansas e discurso aparentemente moderado, o presidente do Governo Regional dos Açores, age com o continente tal e qual como o seu colega da Madeira, mas como é socialista, o seu comportamento democrático é inquestionável para o poder instalado.
A verdade é que César, tal como Jardim, não hesita em criticar o poder presidencial e em pôr em causa as regras que o Governo central estabelece para todos os portugueses. E a verdade é que Sócrates, tal como noutros tempos líderes social-democratas, come e cala, com a arrogância de um presidente regional que se considera, no meio do Atlântico, imune aos sacrifícios nacionais. Como se o dinheiro que agora distribui aos seus eleitores, não lhe fosse entregue, com sacrifício, pelos contribuintes do continente.
Ficamos a saber que a arrogância e a falta de solidariedade nacional em Portugal só são censuradas se vierem de um perigoso reaccionário do PSD, se forem feitas em nome do socialismo, são um gesto de progresso e democracia.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Sá Carneiro - Homenagem

Durante estes dias do aniversário da morte de Sá Carneiro têm-se multiplicado as conjecturas sobre o que teria acontecido ao país se a tragédia de Camarate não tivesse acontecido. Conjecturas traduzidas em artigos de jornais, debates e opiniões nas rádios e televisões.
A matéria chegou mesmo a ser analisada, recorrendo a métodos científicos de reescrita da história. Creio que é a pior forma de homenagear Sá Carneiro. Acho-a mesmo a roçar o ridículo. As homenagens aos políticos justificam-se pela bondade dos objectivos por que lutaram, pelas políticas públicas que promoveram, pelo serviço público que prestaram, no fim, por terem colocado o bem dos cidadãos acima dos seus interesses pessoais ou partidários.
Justificam-se pelos actos praticados em vida, não pelos que não puderam praticar depois de terem morrido. Retratar o que seria Portugal se não tivesse havido Camarate é uma impossibilidade, um disparate e uma pura perda de tempo. Apenas justificável para preencher espaços mediáticos, sem qualquer valia e, muito menos, valor acrescentado algum. Puro folclore. Sá Carneiro vale pelo que foi. E pelo exemplo que deu. Por aquilo que fui lendo, foi um dos raríssimos estadistas do pós-25 de Abril.
Ainda me lembro bem do conceito e profunda admiração que os meus Pais nutriam por este Político. Sim, o P grande não foi por acaso...
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Ernâni Lopes
Um grande homem de carácter. Um grande economista, que não subordinava os princípios económicos à ideologia. E que nunca os torcionou para defender ideias próprias. Um grande Ministro que, contra ventos e marés, soube fazer aplicar as medidas necessárias para o país e em que acreditava. Um grande Mestre, pela consistência das opiniões e das orientações que espalhava em todos os seus escritos e conferências e que me fascinavam pela simplicidade e clareza de raciocínio.
A minha homenagem, que me habituei a admirá-lo, desde o tempo em que me comecei a interessar por esta temática da Economia. Tenho a ligeira impressão que vamos ter saudades dele, pela sua dimensão enquanto cidadão, a quem o país muito deve.
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