
"Teixeira dos Santos disse ontem que Portugal fará "tudo o que for preciso" para cumprir o défice orçamental deste ano. Na última vez que disse isto, aumentou os impostos.
É o que nos espera: mais impostos. O próprio PSD já o concede, quando a Passos Coelho foge a boca para a verdade, dizendo que só aceitará outro aumento de impostos se houver redução da despesa. O PSD quer aprovar o Orçamento. Há duas semanas, noutro assomo de ingenuidade, deixou claro que o seu preço para aprovar os limites às deduções fiscais seria aplicá-las apenas aos escalões mais altos.
...
Os nossos credores estão a perder a paciência, a Comissão Europeia quer ver Orçamentos antes, a Alemanha quer tirar o poder de voto a quem transgrida e diz que mudará os tratados que for necessário para lá chegar. O Orçamento é a bala de prata que resta. 2011 será um ano para esquecer, que talvez nunca esqueçamos. "
É o que nos espera: mais impostos. O próprio PSD já o concede, quando a Passos Coelho foge a boca para a verdade, dizendo que só aceitará outro aumento de impostos se houver redução da despesa. O PSD quer aprovar o Orçamento. Há duas semanas, noutro assomo de ingenuidade, deixou claro que o seu preço para aprovar os limites às deduções fiscais seria aplicá-las apenas aos escalões mais altos.
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Os nossos credores estão a perder a paciência, a Comissão Europeia quer ver Orçamentos antes, a Alemanha quer tirar o poder de voto a quem transgrida e diz que mudará os tratados que for necessário para lá chegar. O Orçamento é a bala de prata que resta. 2011 será um ano para esquecer, que talvez nunca esqueçamos. "
Pedro Santos Guerreiro, in Jornal de Negócios de 17/09/2010
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